Caem no chão estilhaçadas
As palavras que ninguém deitou mão p’r’agarrar…
Caem sós, frias, castradas
Porque a mente que guia a mão
Por inacção as deixou cair!
Não eram vãs as palavras, não iam por certo ferir,
Eram calmas, estavam caladas num silêncio por quebrar,
Ansiosas por florir!
E assim ficaram no chão,
Dispersas, abandonadas,
Mil e uma vezes calcadas sem ninguém as ver
Porque não quis a mente que guia a mão
Agarrá-las e ouvir o que tinham para dizer…
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