Apareci abrindo alvas asas,
Balbuciei bazófias, barafustei e benzi…
Carpi calúnias conquistando controvérsias…
Degluti drogas e dilemas doutrinais,
Esqueci elites, embriaguei egoísmos,
Fui futilmente feliz, fermentei e floresci…
Gerei grilhões, garanti gozos,
Horas de heróicas e hábeis hipnoses.
Indecisa, instaurei injúrias impiedosas,
Jurei justiça justificando jugos,
Lançando lastros lascivos e lentos…
Mareei-me em melodias, meras memórias…
Novamente nasci na nudez da nostalgia
Observando orgias, olvidando obstáculos,
Princípios primitivos de povos predestinados.
Queixei-me de querelas, querenças e questões,
Racismos recatados, raivas, ruidosas razões,
Saboreei seivas sinuosas, sonhei sonhos sombrios e solitários,
Tacteei tenções, traí tronos torpes, tolerados,
Ufana e usurária,
Violentei a vida,
Xadrez em xeque-mate,
Zero!
Reapareci abrindo alvas asas…
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