terça-feira, 11 de outubro de 2011

Armas Silenciosas para Guerras Tranquilas 15

O Ventre Artificial, A Estrutura Política de uma Nação - Dependência, Acção/Agressão, Responsabilidade, Resumo, Análise do Sistema


 
O Ventre Artificial

Desde a altura em que uma pessoa deixa o ventre da sua mãe, todos os seus (do sistema) esforços são direccionados para construir, manter e retirar-se para ventres artificiais, vários géneros de dispositivos ou conchas de protecção de substituição.  

O objectivo destes ventres artificiais é proporcionar um meio estável tanto para uma actividade estável como para uma instável: proporcionar abrigo para os processos evolucionários de crescimento e maturidade – isto é, sobrevivência; proporcionar segurança para a liberdade e proporcionar protecção defensiva para a actividade ofensiva.   

Isto é igualmente verdadeiro tanto para o público em geral como para a elite. No entanto existe uma diferença definida na maneira em que cada uma destas classes trata da solução dos problemas.


A Estrutura Política de uma Nação - Dependência

A razão principal por que os cidadãos individuais de um país criam uma estrutura política é um anseio ou desejo inconsciente de perpetuar a sua própria relação de dependência da infância. Pondo a questão de um maneira simples, querem um deus humano que elimine todo o risco das suas vidas, que lhes dê palmadinhas na cabeça, que lhes dê beijinhos nos dói-dóis, que ponha uma galinha na mesa todos os dias, que vista os seus corpos, que os aconchegue na cama à noite e que lhes diga que tudo estará bem quando acordarem de manhã.  

Esta exigência pública é incrível, portanto o deus humano, o político, vai ao encontro da incredibilidade com incredibilidade prometendo o mundo e não fazendo nada. Quem é portanto o mentiroso maior? O público? Ou o “padrinho”?  

Este comportamento público é a rendição nascida do medo, da preguiça e da conveniência. É a base do estado-providência como arma estratégica, útil contra um público repugnante.


Acção/Agressão

A maior parte das pessoas quer ser capaz de subjugar e/ou matar outros seres humanos que perturbem a sua vida quotidiana, mas não querem ter de enfrentar as questões morais e religiosas que um acto tão manifesto possa levantar. Por conseguinte, atribuem o trabalho sujo a outros (incluindo aos seus próprios filhos) para manterem as mãos limpas de sangue. Ficam encantadas com o tratamento humano dos animais e depois sentam-se a comer um delicioso hambúrguer de um matadouro caiado ao fundo da rua e fora da vista. Mas ainda mais hipócritas, pagam impostos para financial uma associação profissional de assassinos contratados colectivamente chamados políticos, e depois queixam-se da corrupção no governo.


Responsabilidade

Mais uma vez, a maior parte das pessoas querem ser livres para fazer coisas (para explorar, etc.) mas têm medo de fracassar.  

O medo do fracasso manifesta-se na irresponsabilidade, e especialmente no delegar dessas responsabilidades pessoais em outras onde o sucesso é incerto ou acarreta obrigações possíveis ou criadas (lei) que a pessoa não está preparada para aceitar. Querem autoridade (radical da palavra - “autor”), mas não aceitam responsabilidade ou obrigação. Contratam portanto políticos para enfrentar a realidade por elas.


Resumo

As pessoas contratam os políticos para que as pessoas possam: 

o   obter segurança sem a gerir.
o   obter acção sem pensar nela.
o   infligir roubo, dano e morte sobre outros sem ter de pensar nem a vida nem a morte.
o   evitar responsabilidade das suas próprias intenções.
o   obter os benefícios da realidade e da ciência sem se esforçarem na disciplina de enfrentar ou aprender qualquer destas duas coisas. 

Dão aos políticos o poder de criar e gerir uma máquina de guerra: 

o   tratar da sobrevivência da nação/ventre.
o   impedir o avanço de qualquer coisa sobre a nação/ventre.
o   destruir o inimigo que ameaça a nação/ventre.
o   destruir aqueles cidadãos do seu próprio país que não se conformam para salvar a estabilidade da nação/ventre.  

Os políticos detêm muitos empregos praticamente militares, sendo os inferiores a polícia que são soldados, os procuradores e os C.P.A. (contabilistas públicos certificados) ao lado dos quais estão espiões e sabotadores (licenciados), e os juízes que berram ordens e que dirigem a associação fechada da loja militar para o que quer que o mercado tolere. Os generais são os industriais. O nível “presidencial” do comandante supremo é partilhado pelos banqueiros internacionais. As pessoas sabem que criaram esta farsa e que a financiaram com os seus próprios impostos (consentimento), mas preferem submeter-se do que ser hipócritas.   

Assim, uma nação fica dividida em duas partes muito distintas, uma sub-nação dócil (a grande maioria silenciosa) e uma sub-nação política. A sub-nação política permanece ligada à sub-nação dócil, tolera-a, e filtra a sua substância até que esta se fortaleça o suficiente para se separar e então devorar o seu progenitor.


Análise do Sistema

Para tomar decisões económicas informatizadas significativas acerca da guerra, o principal volante económico, é necessário atribuir valores logísticos concretos a cada elemento da estrutura de guerra – tanto de pessoal como de material.

Este processo começa com uma descrição clara e objectiva dos subsistemas dessa estrutura.

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