terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Jejum e Senso Comum ou a Justa Proporção

 



A propósito de um post do Ricardo Santos Pinto no Aventar, acerca de um livro que recomenda o jejum, eis o que lá comentei e julguei por bem aqui publicar, mais o que me aprouve entretanto acrescentar:
O jejum é uma prática com milhares de anos de existência. Existem registos dela na antiguidade, na história dos mais diversos povos e culturas.
Mas, infelizmente, o Homem, em vez de actuar com senso comum e seguir uma via de evolução inteligente, tendo em conta o que é, e sempre foi, natural, decidiu enveredar pelos caminhos da artificialidade.
Já repararam que, de todos os animais, o Homem é o único que distorce a realidade, artificializa processos naturais, não se contenta nunca com o que é, e cria uma vida de ilusões, de faz-de-conta?
Hoje em dia não ouvimos nem sentimos o nosso corpo. E todas as funções do organismo têm ruídos e movimentos específicos. Para quem está atento, se o organismo estiver são, os ruídos e os movimentos são de determinado tipo e têm uma determinada cadência; porém, se com tendência a enfermar, os ruídos e os movimentos são diferentes, arrítmicos, não habituais. Mas o Homem, na sua ânsia de criação de irrealidades, deixou de ouvir e sentir o corpo, tal como deixou de se ouvir e de se sentir a si próprio!
Um dos resultados, no meio de muitos e bem mais graves, foi o de enveredar por um tipo de alimentação sujeito a modas, tal como os trapinhos! Hoje em dia, quanto mais processado for o alimento, mais é considerado. Ninguém lê os “E” que aparecem nas embalagens, ninguém se dá ao trabalho de se informar sobre todo o cocktail químico utilizado no processamento dos alimentos. Antes pelo contrário: quanto mais industrializada, artificializada, “quimicalizada” e sofisticada for a indústria alimentar, mais o Homem se delicia em orgias gourmet, mais envenena o organismo e mais perde o seu verdadeiro rumo, a directriz nuclear da sua existência, que os antigos tão bem resumiam na frase “Mens sana in corpore sano”. Os conselhos dos sábios de outrora (“Que o teu alimento seja o teu medicamento”, Hipócrates; “Beber diariamente dois litros de água, comer muitas frutas, mastigar os alimentos do modo mais perfeito possível, evitar o álcool, o tabaco e os medicamentos…” As 7 Regras de Paracelso) nem muito remotamente são lembrados.
No lugar da sensatez e da naturalidade inventaram-se métodos e processos que, astuciosamente alardeados como sendo em prol da saúde e do progresso, geram impérios financeiros de que apenas uma minoria usufrui. A maioria, essa, manipulada e estupidificada pelos mil e um conselhos de saúde e nutrição, que segue à risca, e pelos mil e um produtos novos e modernos (e mortíferos), gananciosa e sub-repticiamente tornados indispensáveis, estupidamente arruína a saúde e esvazia a carteira.
Mitos como esse que o Ricardo referiu (comer de 3 em 3 horas) e outros, como a necessidade de beber leite de vaca a vida inteira (o Homem é o único mamífero que bebe durante toda a vida leite de outro mamífero; todos os outros mamíferos param de beber leite após o período de amamentação!) e a de comer carne vermelha para obter proteínas, são “argumentos” astutamente elaborados, porém inteiramente falsos, que constituem o sustentáculo do grandioso império das indústrias alimentares e farmacêuticas.
 “Com papas e bolos se enganam os tolos”: é, pois, vê-los a ingerir coca-cola e hambúrgueres, a comer doces cheios de aspartame e coisas que tais, a mascar pastilhas elásticas e a engolir gomas multicores!
Comer alimentos o mais naturais possível, apenas quando se sente o pequeno incómodo que sugere apetite e em quantidades mais frugais do que abundantes, deveria ser o comportamento alimentar generalizado. Forçar alimentos para dentro de corpo sem que este manifeste necessidade de reposição de energia é uma violência. Comer X vezes por dia, sem disso sentir necessidade, só porque os “entendidos” dizem que assim deve ser, é uma violência. Matar a sede com químicos (refrigerantes, etc.) em vez de com água é uma violência. Matar a fome com alimentos processados em vez de com alimentos naturais é uma violência. Mas comer alimentos naturais e jejuar é seguir os ritmos biológicos, é obter energia com equilíbrio e tranquilidade, é respeitar o corpo e fortalecer a mente.
Bem diferente seria o mundo se o Homem se ouvisse e se sentisse a si próprio!

9 comentários:

  1. Amiga Isabel,

    Quanto ao não comer alimentos químicos processados artificialmente, não posso estar mais de acordo.

    Quanto à carne, o Homem é um animal carnívoro, basta constatá-lo na sua dentição. Penso que isso é natural e não tem nada de mal.

    A forma pouco "digna" em que criamos os animais domésticos que nos sustentam é que é um problema grave.

    Quanto ao jejum, sendo ateu e esse facto pouco natural estar relacionado com mitos religiosos, não concordo.

    Um abraço

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  2. Estimado Dr. Octopus, é sempre um prazer enorme receber os seus comentários!

    Para que não subsistam dúvidas (sei que não fui suficientemente clara no meu post!) esclareço que não sou vegetariana. Como carne, pouca é certo, e normalmente carne branca. É uma questão de saúde.

    E quanto ao jejum, eu também sou ateia. Pratico, no entanto, o jejum, também por uma questão de saúde. Quando sinto o organismo "pesado", porque nem sempre posso escolher o que como, abstenho-me de alimentos durante umas horas (nunca mais de 24). Nesse período apenas bebo água e sumos de fruta. Depois disto sinto-me "renovada"! É verdade que o jejum está muito ligado a questões religiosas, mas para mim funciona apenas como um meio de "limpar" o organismo e não lhe atribuo, obviamente, nenhuma conotação religiosa.

    Acho que a tendência geral das pessoas é para comerem demais. É minha convicção que o excesso de alimentos (onde incluo o também o hábito que existe de se passar o dia a picar isto ou aquilo) constitui uma violência para o nosso organismo já que obrigamos o aparelho digestivo a um esforço contínuo. Eu, pessoalmente, sinto-me bem melhor com pouca quantidade de comida e um jejunzito de vez em quando!

    E sim, a forma como são tratados os animais de que nos alimentamos é sem dúvida muito pouco digna.

    Beijinhos!

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  3. Olá Isabel,
    concordo plenamente com o post, mas quanto a "Bem diferente seria o mundo se o Homem se ouvisse e se sentisse a si próprio!", é isto que vou fazendo, pois o meu eu não quer comer animais maltratados durante a sua curta vida e morte, pois para nós os comermos eles têm que ser sangrados enquanto vivos e muitos estão mesmo muito vivos enquanto os sangram.
    Não quero colaborar com as indústrias e governos sem ética que dominam o mundo com a nossa colaboração como consumidores.

    Há mitos que necessitam ser destruídos, pois existe conhecimento para tal, não existe é vontade...

    É apenas um de inúmeros exemplos do que podemos ler. Não sou médica nem técnica da área, por isso pediria ajuda ao Dr. Octopus, se fosse possível, pois estou convencida disto e para mais, não consumo carne nem complementos alimentares há mais de 10 anos. Tenho saúde de ferro, nem gripes querem nada comigo. Tenho amigos (muito poucos, é claro) que desde a infância são vegetarianos e têm óptima saúde tb.

    Desculpem-me pela extensão do assunto e pedido (vai ter que ir por partes), mas penso ser importante divulgar conhecimento sem erro, e gostaria mesmo de saber se o Dr.Octopus encontra alguma coisa errada nisto. Será que ele vai ver o que aqui está?

    SOMOS OMNÍVOROS? CARNÍVOROS? PRECISAMOS DE CARNE?

    “Embora os humanos pensem que sejam e ajam quase como carnívoros, não são carnívoros naturais. Quando matamos os animais para os comer, eles acabam por nos matar a nós, porque a sua carne, que contém colesterol e gordura saturada, não deveria ser ingerida por humanos, que são herbívoros naturais.” diz William C. Roberts, M.D., editor do American Journal of Cardiology

    O Dr. Richard Leakey, antropologista, resume desta forma: “Você não pode cortar carne com as suas mãos e unhas. Os nossos dentes de trás não servem para cortar carne. Nós não temos caninos grandes e não teríamos como lidar com fontes de comida que necessitassem destes “instrumentos.”

    Normalmente o ser humano é classificado como omnívoro (que se alimenta de carne e vegetais). Essa afirmação está baseada na observação de que o homem se alimenta de vegetais e animais. O facto é que olhar o comportamento poderá não ser a melhor técnica para identificar a melhor dieta para o ser humano.

    Ainda que ele se comporte como omnívoro, será ele, anatomicamente apto a esta dieta?

    A melhor e mais objectiva técnica é analisar a sua anatomia e fisiologia.

    Os mamíferos adaptam-se anatómica e fisiologicamente a uma classe particular de dieta. É prática comum examinar as características anatómicas de fósseis de mamíferos extintos, para determinar a sua provável dieta.

    Observemos os mamíferos carnívoros, herbívoros e omnívoros, para ver as diferenças anatómicas e fisiológicas que estão associadas a cada tipo de dieta.

    Somente a partir destes dados, poderemos determinar a que grupo pertence o ser humano.

    Comparações anatómicas conforme a dieta

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    1. Querida aNatureza, que fantástica e valiosa contribuição aqui deixaste!

      Apesar de já ter lido em tempos algo sobre o assunto, vou sem dúvida ler com muita atenção o que nos ofereceste, a mim a aos leitores.

      Um graaaaande abraço de gratidão!

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  4. A boca

    - Os carnívoros têm ampla abertura bucal em relação à sua cabeça porque isto lhes confere vantagens em proporcionar a força necessária para agarrar e destroçar a presa. A sua musculatura facial é reduzida, visto que tais músculos interfeririam na ampla e necessária abertura da boca.
    - A mastigação não faz parte do processo de deglutição dos carnívoros pois a sua saliva não contém enzimas digestivas, por isso engole o alimento sem mastigar.
    - Em todos os mamíferos canívoros, a mandíbula funciona como uma simples articulação e se localiza ao mesmo nível da arcada dentária. Este tipo de articulação é extremamente forte, actua como ponto de apoio de uma alavanca e é formada por ambas as mandíbulas. Este músculo é tão desenvolvido nos carnívoros que compreende a maior parte do volume da cabeça.
    - Os dentes do carnívoro são ligeiramente espaçados para não reterem restos de carne. Os incisivos são curtos e pontiagudos para poderem agarrar e destroçar; os caninos são largos e têm forma de adaga, pois são usados para perfurar, rasgar e matar a presa; os molares são aplainados, triangulares e afiados pois funcionam como lâminas de uma serra.

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  5. A saliva

    - A saliva do carnívoro, não contém enzimas digestivas. Por isso ele engole sem mastigar.
    - As enzimas que digerem as proteínas não podem ser liberadas na boca porque a destruiria, por isso eles não precisam misturar os alimentos à saliva: simplesmente abocanham grandes pedaços de carne e os engolem inteiros.
    - As características anatómicas condizentes com uma dieta herbívora, representam uma condição recente e derivada da carnívora
    - Mamíferos herbívoros têm musculatura facial desenvolvida, lábios carnudos, abertura bucal relativamente pequena e grossa musculatura na língua.
    - A mastigação do alimento é feita através do movimento dos lábios, das bochechas conjuntamente com a língua. Nos herbívoros a articulação das mandíbulas está deslocada a um nível acima dos dentes. Ainda que esta articulação seja mais fraca do a de um carnívoro, ela tem mais mobilidade permitindo complexos movimentos que são necessários para a completa mastigação dos vegetais.
    Estômago e Intestino Delgado
    - As gritantes diferenças entre carnívoros e herbívoros são vistas nestes órgãos. Os carnívoros têm estômagos grandes e simples (não possuem multi-câmaras).
    - O volume do estômago de um carnívoro representa 60 a 70% da capacidade total do seu sistema digestivo.
    - Para que a carne seja facilmente digerida, seus intestinos são curtos (onde ocorre a absorção de nutrientes) , cerca de 3 a 5 vezes o tamanho dos seus troncos.
    - Visto que carnívoros se alimentam poucas vezes por semana, um estômago com grande volume se faz necessário, porque permite que eles engulam rapidamente e em grande quantidade, pois a digestão poderá ocorrer mais tarde, enquanto descansam. Neste grande estômago cabe grande quantidade de ácido clorídrico, necessário para a digestão da proteína e para matar as abundantes bactérias deletérias encontradas na carne. Eles podem manter o pH muito baixo (ácido), com ou sem alimento no estômago. Têm dificuldade em digerir plantas (devido às fibras) que os herbívoros conseguem por terem o trato digestivo mais complexo e elaborado.
    - Os herbívoros consomem plantas que têm grande quantidade de celulose ( que é fermentada pelas bactérias) na extracção dos nutrientes. São classificados como ruminantes, os que fermentam a celulose nas partes posteriores do trato gastrointestinal. Os ruminantes são os herbívoros com o estômago “multi-câmaras” mais conhecidos da fauna. Os herbívoros que têm uma dieta mais suave e não precisam de um estômago “multi-câmaras”, possuem um estômago simples (de uma câmara só) e longo intestino delgado, onde são fermentadas as partes mais difíceis de digerir.
    Muitos destes herbívoros têm um sofisticado trato gastro, que inclui enzimas para digerir os carboidratos nas suas salivas. O processo de fermentação do estômago multi-câmara, com ingestão de vegetais, provocaria a libertação de energia. Os alimentos e as calorias seriam consumidos pelas bactérias antes de alcançar o intestino delgado para a sua absorção. O intestino delgado dos herbívoros é muito longo, cerca de 10x o tamanho do seu tronco- dando tempo para que os nutrientes possam ser absorvidos.

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  6. Cólon

    - O cólon do carnívoro é simples e muito curto, servindo apenas para absorver sal e água. É aproximadamente do diâmetro do intestino delgado, por isso não serve como reservatório.
    O cólon é curto, sem aspecto de “saco” e com músculos por toda a parede, conferindo-lhe aspecto cilíndrico e liso. Ainda que a população de bactérias esteja presente, a sua função é essencialmente putrefactiva.
    - Já nos herbívoros, o intestino grosso serve para a absorção de água e dos sais minerais, produção e absorção de vitaminas e para fermentação das fibras-
    - O cólon dos herbívoros é mais largo que o intestino e é relativamente longo.

    Omnívoros

    - Segundo a teoria da evolução, a estrutura do aparelho digestivo do carnívoro é mais primitiva do que as recentes adaptações herbívoras, assim, um omnívoro poderia ser compreendido como: um carnívoro que sofreu adaptações para uma dieta herbívora em seu aparelho gastrointestinal. Nesta situação, exclusivamente omnívora, encontramos o urso, o guaxinim e alguns membros da família dos cães.
    Esta abordagem será restrita aos ursos porque são geralmente representantes dos omnívoros, anatomicamente falando. Os ursos são classificados como carnívoros, mas são, em sua anatomia, omnívoros clássicos. Ainda que comam carne, sua dieta essencial é herbívora, pois 70% a 80% dela é de origem vegetal. Com a excepção do urso polar, que devido a viver no meio de gelo, onde a vegetação é escassa, só dispões da carne de foca para se alimentar. Os ursos não conseguem digerir bem a vegetação fibrosa, por isso, a sua alimentação é seleccionada e dominada por ervas, tubérculos e bagas. Muitos cientistas acreditam que a razão da hibernação dos ursos é porque o seu principal alimento não se encontra disponível no frios invernos do hemisfério norte.

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  7. E quanto a nós?

    O nosso aparelho gastrointestinal é típica e anatomicamente herbívoro. Temos músculos labiais e boca pequena, típico de herbívoros. Muitos dos supostos músculos de expressão, são na realidade, os músculos usados para mastigação. O músculo da língua é ágil e essencial para comer, foi adaptado para a fala e outras actividades posteriormente.
    A articulação da mandíbula é nivelada por uma cartilagem que se localiza bem acima do nível dos dentes. A mandíbula humana pode mover-se para a frente e encostar nos incisivos e lateralmente para mastigar e morder.
    Os dentes humanos são similares aos encontrados em herbívoros, com excepções dos caninos e os de alguns macacos, que são alongados (acredita-se que seja para exibição e defesa). Os nossos dentes são grandes e trabalham em atrito uns contra os outros. Os incisivos são como espadas e servem para descascar, cortar e morder produtos relativamente macios. Os caninos não são cortantes e nem são cónicos, mas são nivelados, desalinhados e pequenos, funcionando como os incisivos. Os pré-molares e os molares são quase cúbicos, com a sua face trituradora nivelada, com protuberâncias e são usados para mastigar, moer e reduzir o alimento a pasta.
    - A saliva contém amilose, enzima que quebra as moléculas dos carboidratos.
    - O esófago é estreito e preparado para a passagem de pequenas quantidades de alimento mastigado.
    - O estômago tem uma câmara só, baixa acidez e deve ser normalizada se apresentar pH abaixo de 4 ou 5.
    - A capacidade do estômago compreende 21 a 27% da capacidade total do trato gastrointestinal.
    - O estômago serve como câmara de “amálgama” onde o alimento será armazenado e misturado até se tornar semi-líquido, para então entrar aos poucos no intestino.
    - O intestino delgado é muito longo, varia entre 10 a 11 vezes o tamanho do tronco, ou seja, 6 a 9 metros.
    - O cólon apresenta uma estrutura em forma de “saco” que é característico dos herbívoros. O cólon é longo e é responsável pela absorção da água, dos sais minerais e pela produção e absorção de algumas vitaminas.
    - Há também a fermentação bacteriana da celulose, produzindo e absorvendo energia – ácidos graxos de cadeias curtas – dependendo do tipo de fibra ingerida.

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  8. Resumindo:

    - Constacta-se que os seres humanos têm estrutura gastrointestinal de herbívoros.
    - O ser humano não mostra estrutura adaptada para ser anatomicamente omnívoro, como são os ursos, os guaxinins e alguns caninos.
    - Como resultado da comparação entre carnívoros, herbívoros e omnívoros, conclui-se que somos herbívoros.
    – Humanos e outros herbívoros suam pelos poros para se refrescarem, não arfam como os cães, os gatos, os leões, os ursos…
    – Não temos garras nas nossas mãos.

    Alguns videos interessantes só sobre alimentação e saúde:
    http://www.youtube.com/watch?v=1EOF9WJIiL0 – Onívoros? Precisamos de carne? Port – Span – Eng (comparações anatómicas)

    http://www.facebook.com/video/video.php?v=382452725112759 – Forks over Knives (Troque a faca pelo garfo)

    http://www.youtube.com/watch?v=i8FyLcj0d2I&feature=related – O Alimento Importa

    E este documentário relativo ao teu post:

    http://www.youtube.com/watch?v=Ia9bL_PiLu8

    Não existe modo de vida saudável que resista a uma envolvência contaminante...

    90% dos cancros têm origem em factores ambientais.

    Viver no campo não nos poupa a isso, pois os campos, a sua grande maioria são contaminados várias vezes todos os anos por substâncias químicas sintéticas malignas para todas as espécies de vida: fertilizantes, herbicidas, fungicidas, praguicidas e insecticidas.

    Significa que TODOS temos que dizer não a isto, pois de nada vale mudarmos apenas as nossas práticas. Tudo o que está errado no mundo, só mudará se para além de as mudarmos, nos envolvermos com todo o nosso meio. É o mínimo, acho eu...

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