Flight of the Sun - Vladimir Kush |
Todos falamos português, mas parece, a maior parte das
vezes, que não nos expressamos na mesma língua. Ainda que o resultado sejam
sempre palavras, eu falo a partir da alma, do coração, do que sai tanto das
profundezas do meu ser como das alturas do universo. É por isso que não me
entendem. Eles não descem nem sobem. Não sentem vontade de ir mais além…
Falo-lhes da vida, que de tão sagrada deveria ser intocável,
e eles falam-me de vingança, de impor justiça, de matar em nome da liberdade. Pena
que não saibam que vingança é ódio em banho-maria, que a justiça não se impõe,
pratica-se individualmente, que a morte só é aceitável se não acontecer às mãos
de ninguém, e que liberdade é o que se encontra quando a vingança, o ódio, a
imposição e a morte infligida forem meras cinzas desvanecidas e olvidadas.
Falo-lhes da felicidade e da alegria que me inundam, que de
tão intensas e puras quase me elevam ao êxtase. E eles perguntam-me “Estás
feliz porquê?”. Não entendem que não é preciso haver uma razão. Ou melhor, que
não havendo nenhuma, há todas as razões e mais alguma!
Querida Iabel,
ResponderEliminarNão há dúvida de que falas com a alma, não há dúvida de que és espirituosa... por isso os outros não te entendem, pois não conhecem a "línguagem" do Espírito e quem a possui é sempre colocado à margem. A história humana está cheia de exemplos.
Poucos mas bons e isso é essencial.
Geralmente não tenho palavras para comentar os teus textos, mas se estivesses ao meu lado, verias o brilho dos meus olhos enquanto a alma absorvia a tua mensagem. :)
Geralmente fico sem palavras depois de te ler.
Como te compreendo...
Um beijinho minha querida.
Obrigada pela partilha.
Fadinha querida,
EliminarSabes o que te digo? It takes one to know one! Por isso me compreendes tão bem.
Mando-te um abraço gigante e, por favor, continua o teu excelente trabalho no blogue: és necessária à humanidade!
Olá Isabel G,
ResponderEliminar"... a vingança, o ódio, a imposição e a morte infligida..."
Estes sentimentos e actos, que para a grande maioria das pessoas são algo de pessoal e intransmissível (no que toca à sua pureza), é algo que é incutido nos novos seres desde tenra idade. Somos inundados com propaganda a estes sentimentos e acções. Não será por isso de esperar que existam tantas e tantas manifestações destes sentimentos e tão poucas dos seus opostos!
No dia em que formos capazes de aceitar a enorme perda que é parte integrante e inseparável do sentimento e do acto de PERDOAR, realmente perdoar, então esses sentimentos irão desaparecer...
Pois afinal PERDOAR é no fim de contas aceitar PERDER o nosso direito de querer vingança, de sentir ódio e de impor algo a outrem. Algo tão difícil!
Não vejo que muitos estejam preparados espiritualmente para aceitar estas PERDAS.
Um carinhoso Abraço.
TBrites
Ó meu caro T, as suas visitas vêm sempre carregadas de sensatez! É exactamente como diz. Pena é que a maioria não consiga ver o grande GANHO que haveria se fossem capazes de, voluntariamente, sofrer essas PERDAS!
ResponderEliminarAbraço enorme cheio de gratidão,
Isabel G
Grata, por tudo o que escreves...revejo-me no teu lindo texto...
ResponderEliminarRetive "a justiça não se impõe, pratica-se individualmente".
O que será preciso para que cada um tenha a consciência da abrangência dos seus quotidianos actos???
beijinhosss querida Isabel!
Querida Ana, é sempre um prazer enorme ler-te. É essa a minha luta: tentar despertar consciências para que a responsabilidade de cada um impulsione a humanidade a criar um mundo melhor!
EliminarBeijinhos enormes, Anita!
Isabel,
ResponderEliminarExperimenta escutar isto:
http://www.rtve.es/alacarta/audios/espacio-en-blanco/espacio-blanco-1h-070913/2013930/
Un saludo,
Alberto
Sinto em seus textos a evolução de seu espírito. Chego até a lembrar-me de Fernando Pessoa. Como é bom ler seu blog. Sempre faz o mundo descortinar em uma paisagem nova e surpreendente!!
ResponderEliminarAbraços,
Sônia