Ai, homem, tantas páginas escritas em branco...
Páginas inertes de letras sem tinta,
Plasmadas de prantos inventados e tantos, tantos pontos finais!
Letras invisíveis, inglórias e vãs,
Gravadas sobre páginas em branco
Ditando invisíveis, implacáveis, os mesmos anais.
Ai, homem, que história queres escrever
Em páginas imensas cheias de letras anãs?
São vis os teus feitos, ignóbeis as tuas façanhas
E por mais que os escrevas em letras garrafais
O teu destino não muda!
A menos que mudes tu,
Que não defraudes a alma
E não voltes às palavras frias, vazias, inventadas,
Nunca, nunca mais.
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